No debate em sala de aula do dia 18 de
junho, a Dinâmica de Grupo foi um dos pontos destacados, dentre outros tantos,
pela professora como uma das técnicas de intervenção social. Em nossas
pesquisas encontramos o trabalho “DINÂMICAS DE GRUPO: INSTRUMENTOS NO PROCESSO
DE FORMAÇÃO DE AGENTES SOCIAIS.” das autoras Mª de Fátima Pereira Alberto;
Daniele Cristine da S. Cirino; Bernadete de O. Nunes; Mª Helena S. de F. Lins;
Ádria Melo Soares; Alessandra Patricia de A. Dantas; Ingrid Santos Alves;
Nozângela M. R. Dantas; Renata de S. Alves; Mª da Luz Alberto da Universidade
Federal da Paraíba – UFPB onde descrevem e analisam “uma metodologia
participativa de construção coletiva de saberes (pesquisa), voltada para a
capacitação de agentes sociais dos movimentos sociais e de instituições
públicas de assistência e de defesa da criança e do adolescente. Esta
metodologia foi desenvolvida no Curso de Formação para Agentes Sociais na área
do Trabalho Infanto-Juvenil Urbano e Rural na Paraíba.” Para pontuarmos o tema
da Dinâmica de Grupo dentro deste trabalho destacamos:
“AS TÉCNICAS
As
dinâmicas ministradas no processo de formação de agentes sociais contaram com uma
metodologia participativa composta das seguintes técnicas:
1.
Dinâmica do Reconhecimento pelo Tato - com o objetivo de ressaltar a
importância do reconhecimento das coisas pelos sentidos; procurava chamar a
atenção dos agentes pesquisadores para abrir-se para a investigação da
realidade que já conheciam, mas que apresentava novos dados antes não
valorizados.
2.
Dinâmica da Escolha do Candidato - com o objetivo de mostrar a importância das
escolhas livres de quaisquer julgamentos e/ou preconceitos; salientando que não
devemos julgar as pessoas pela aparência.
3.
Dinâmica da Dança Circular - com o objetivo de realçar a valorização do
trabalho em grupo; salientando a harmonização, solidariedade, paciência no
trabalho com o outro; mostrar aos participantes que cada passo dado só estaria
em harmonia se estivesse no mesmo ritmo que os outros.
4.
Dinâmica Passa-Passa de Energia - com objetivo de desenvolver a atenção, ritmo
e agilidade, formando uma corrente de energia entre os participantes; de alguma
forma as instituições estariam ligadas entre si.
5.
Dinâmica Espelho-Guia - com o objetivo de exercitar a confiança e solidariedade
no grupo; experienciar entre os participantes a sensação de guiar e ser guiado
pelo outro.
6.
Dinâmica do Reconhecimento - com o objetivo de ressaltar a importância da
infância para todas as pessoas, fazendo-as lembrar que coisas passadas nos
impulsionam para realização dos objetivos comuns, referentes a crianças e
adolescentes.
7.
Dinâmica Música Fórum - com o objetivo de propiciar ao grupo uma reflexão sobre
a realidade social, visto que a letra da música retrata alguns aspectos do nosso
país.
Também fez parte da formação o uso de
dinâmicas para a avaliação do processo de aprendizagem. Adotada pela equipe de
coordenação do projeto, a avaliação foi processual, utilizando-se das técnicas
participativas ocorridas no desenvolvimento dos trabalhos, tomando em
consideração todos os atores envolvidos. Em momentos específicos durante o
desenvolvimento das dinâmicas, ocorreram as avaliações dos participantes,
fundamentadas nos seguintes aspectos:
1.
Cumprimento das atividades estabelecidas de comum acordo;
2.
Reflexão crítica contínua;
3.
Desempenho da atividade;
4.
Coletivização das tarefas de trabalho.”
Uma outra questão a respeito desse tema é que quando se fala em
“dinâmica de grupo” as pessoas logo a remetem a recreação. Entretanto, o que se
diz uma “brincadeira”, não é fato que realmente seja uma. Ao utilizar essa
técnica devemos ter em mente e orientar os demais a importância desta e remeter
a dinâmica de grupo à facilitação, sensibilização, proximidade. Ter controle e conhecimento
da técnica para que não fuja do objetivo e realmente se torne uma “brincadeira”
é um dos deveres do profissional que se utilizará desta.
Um
exemplo de Dinâmica de Grupo de Família retirado do site da PUC-RS:
“A
família que queremos
Dinâmica
para conversar sobre a família desejada.
Partindo
da música Pais e Filhos, conversar sobre a família que temos e a família que
queremos, com objetivo de perceber as semelhanças e diferenças entre a família
real e a desejada.
-
Distribuir a cada participante uma folha de papel e lápis. Pedir que dobre a
folha ao meio descrevendo, individualmente, de um lado “A família que tenho” e,
do outro, “A família que gostaria de ter”.
-
Formar subgrupos para discussão dos seguintes pontos: Que pontos em comum eu
encontro entre a família que tenho e a que gostaria de ter? O que há de
semelhante entre a família que tenho e as dos demais componentes do subgrupo? O
que há de semelhante entre a família que eu e meus companheiros gostaríamos de
ter? O que é possível fazer para aproximar a família real da família ideal? Que
mensagem queremos deixar para nossos pais (ou filhos)?
-
Retornar ao círculo para as conclusões. Cada grupo conclui com uma mensagem
sobre o tema e todos cantam refrão da música inicial.”
Alguns links interessantes sobre Dinâmicas de Grupo:
Site “Dinâmica de Grupo Online”
Manual de Dinâmica de Grupo – Nelson Vitiello
Outros exemplos de Dinâmica de Grupo
Referências:
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