Com envelhecimento populacional se observa um aumento do
peso relativo de pessoas acima de determinada idade. Esse fenômeno vem
acontecendo no Brasil de forma mais rápida e intensa. Nas últimas três décadas
o número absoluto de pessoas com 60 anos aumentou nove vezes.
“De acordo com Institui Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2000 o contingente de pessoas com
mais de 60 anos, no Brasil, alcançava cerca de 15 milhões, e até o ano de 2010
a proporção de idosos aumentou de 8,6% para 11%, sendo que, no grupo etário com
80 anos ou mais o crescimento chegou a quase 65%. Em números absolutos,
alcançamos cem 2010 mais de 20 milhões de idosos.” (POLÍTICAS
PÚBLICAS PARA PESSOAS IDOSAS NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA, Luana Machado Andrade - Andrade, L.M. - Universidade Estadual
do Sudoeste da Bahia)
Esse processo de envelhecimento brasileiro (um tanto quanto
acelerado) ocorre em meio a sérias dificuldades de expansão do sistema de
proteção social para os idosos (entre todas as outras faixas etárias). Porém, apesar
de se observar certa melhora na economia brasileira nos últimos anos, a
estrutura dos serviços de atenção ao idoso ainda estão longe de atender as
necessidades apresentada por essa parcela da população. Para garantir proteção
e efetivação dos direitos da pessoa idosa, visto que as alterações demográficas
incidem diretamente nos perfis econômico e social nesta faixa etária, exigi-se
que governantes e sociedade encontrem formas de materializar as leis que
efetivem as políticas voltadas para essa faixa etária. O que se faz necessário são
políticas públicas direcionadas à promoção do bem estar, garantia de respeito e
dignidade aos idosos brasileiros que realmente atendam essa demanda e não
somente fiquem na teoria. Os idosos precisam e é direito do cidadão!
Cartilha informativa sobre violência contra a pessoa idosa da Comissão Permanente do Idoso:
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